O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou na manhã desta sexta-feira, no Twitter, numa declaração a respeito do caso do ex-ativista italiano Cesare Battisti, que deseja "que tudo seja normalizado brevemente". O militar da reserva classificou o italiano como "assassino".
"Obrigado pela consideração de sempre, Senhor Ministro do Interior da Itália. Que tudo seja normalizado brevemente no caso deste terrorista assassino defendido pelos companheiros de ideais brasileiros! Conte conosco!", escreveu Bolsonaro, em português e italiano.
O tuíte foi uma resposta ao ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, que disse que Bolsonaro tem "grande mérito" na decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou na noite de quinta-feira, 12, a prisão de Battisti, após a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pedir a detenção preventiva dele para evitar risco de fuga e assegurar a eventual extradição.
O ex-ativista foi condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 1970. Ele fugiu do país e foi preso em 2007 no Rio de Janeiro. O então ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, concedeu a Battisti o status de refugiado político.
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