Apresentado, Luis Enrique promete surpresas em 1ª convocação à frente da Espanha

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O técnico Luis Enrique foi apresentado nesta quinta-feira pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) como novo treinador da seleção da Espanha. Empolgado, o ex-jogador se mostrou feliz com a oportunidade e revelou que vai fugir do usual na sua primeira convocação.

A Espanha voltará a entrar em campo nos dias 8 e 11 de setembro, quando vai encarar Inglaterra e Croácia, respectivamente, pela Liga das Nações, torneio de seleções recém-criado pela Uefa.

"Estou ansioso para divulgar minha primeira lista, nós vamos nos divertir. Como selecionador, serei egoísta, não vai me importar da onde vêm o jogadores e onde atuam. Quando soube que eu seria o técnico da seleção, fiz um apanhado de 70 atletas e vão haver surpresas na primeira convocação", garantiu Luis Enrique em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, em Las Rozas de Madri, onde fica a sede da RFEF.

Apesar do mau resultado na última Copa do Mundo, quando a seleção espanhola foi eliminada nas oitavas de final do torneio, após derrota em disputa de pênaltis contra a Rússia, Luis Enrique não descartou jogadores presentes no último ciclo de trabalho e minimizou a desclassificação precoce.

"A palavra 'fracasso' é feia. Todos nós no esporte já tivemos maus resultados. É verdade que vínhamos sendo campeões de tudo, mas devemos agradecer a esses jogadores. Não falaria em fracasso, mas em não alcançar os objetivos. Temos de melhorar muitas coisas, mas não vai haver revolução e, sim, evolução. O importante será o rendimento dos convocados, não a idade", afirmou o ex-técnico do Barcelona, desempregado desde que terminou o contrato dele com o clube, em junho de 2017.

Luis Enrique lamentou não poder contar com Andrés Iniesta, que se aposentou da seleção, e comentou a possibilidade de Gerard Piqué fazer o mesmo. O zagueiro tem má relação com parte dos torcedores da seleção e com a imprensa de Madri, por ser muito ligado ao Barcelona.

"Iniesta é um dos melhores jogadores de todos os tempos. Ficaria encantado de poder contar com o atleta que ele era aos 25 anos. Foi uma decisão dura, mas dá para entender. Piqué é um caso diferente, porque ele ainda não se pronunciou. Ainda não conversamos sobre isso. Espero contar com todos, mas temos de analisar caso a caso. Devemos respeitar o sentimento de cada um. Vamos valorizá-lo", afirmou.

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