EUA pedem que coalizão contra Estado islâmico 'mantenha foco' no grupo

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O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está cada vez mais preocupado que a coalizão de 74 membros formada para derrotar o grupo extremista Estado Islâmico esteja perdendo o foco, reordenando suas prioridades e passando a tratar de antigas rivalidades e conflitos de interesses na região ao invés de erradicar o grupo na Síria e no Iraque.

O alarme deve ser dado pelo secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, durante uma reunião da coalizão nesta terça-feira, no Kuwait. Ele deve apontar dedos para situações como a ofensiva das forças da Turquia sobre os rebeldes curdos na Síria, e novos confrontos entre os diferentes grupos sírios na guerra civil. Além disso, crescem as animosidades entre membros da coalizão com não membros, como Israel e Irã.

De acordo com uma alta autoridade, o recado passado será: "as atenções precisam estar no prêmio. E o prêmio é a derrota completa do Estado Islâmico".

Tudo o que possa atrasar ou colocar em risco esse objetivo também prejudica o objetivo de longo prazo da Síria, que é a transição política e a contenção da influência iraniana na região.

O crescimento das tenções entre a Turquia e os EUA, que deram apoio aos curdos sírios, será um dos pontos chave da viagem de Tillerson. Segundo o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Melvut Cavusoglu, a relação entre os dois países "está num estágio bastante crítico". "Ou melhoramos isso ou os laços vão se quebrar para valer", acrescentou. Fonte: Associated Press.

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