Dólar passa a subir e taxas longas de juros reduzem queda no fechamento da sessão

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Os juros futuros de curto e médio prazos confirmaram no fechamento da sessão regular o sinal de baixa exibido desde a parte da manhã desta segunda-feira, 15, enquanto as taxas longas reduziram a queda e fecharam mais perto da estabilidade. A sessão teve liquidez abaixo do padrão, atribuída à ausência dos players em Wall Street, onde os mercados nesta data não abriram em razão feriado norte-americano em homenagem a Martin Luther King.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 caiu de 6,925% para 6,895% e a do DI para janeiro de 2020, de 8,06% para 8,02%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou em 8,86%, de 8,89% no ajuste de sexta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou estável em 9,64%.

Profissionais da área de renda fixa relacionaram o movimento de queda nas taxas curtas a uma correção de parte da trajetória de altas na semana passada que havia sido provocada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro acima do esperado.

Os longos estiveram também em baixa durante o dia, influenciados pela perspectiva positiva de fluxos a países emergentes e com o dólar em queda. Na última hora de negócios da sessão regular, porém, as taxas longas passaram a renovar máximas, até zerando o declínio em alguns vencimentos, acompanhando a piora no câmbio, já que o dólar inverteu a queda e passou a subir, novamente acima de R$ 3,20.

A virada de sinal da moeda americana era atribuída a ajustes em função da expressiva desvalorização recente que, ao jogar a cotação para a casa de R$ 3,19, atraiu compradores. No exterior, o dólar segue se enfraquecendo ante o euro e o iene, assim como e relação às demais divisas de economias emergentes.

Às 16h33, nas ações, o Ibovespa tinha alta de 0,43%, aos 79.688,00 pontos. O dólar à vista subia 0,07%, aos R$ 3,2091.

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