Nelton Daltoe

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Nelton Daltoe
Foto: Divulgação


Nelton Daltoe


“Sei que não sou perfeito, mas sempre digo que se não posso ajudar, também não atrapalho”.

Nascido em Nova Bréscia, na comunidade Linha Estefânia no Rio Grande do Sul, Nelton Giovani Daltoe, conhecido como Beto ou Gaúcho, tem 41 anos de idade, dois filhos e veio para a cidade de Santa Gertrudes/SP, em 1992. Na infância parou de estudar muito cedo e aos sete anos já trabalhava na roça ao lado de seu falecido pai. “Na roça eu fiquei dos sete aos 14 anos. Depois trabalhei em uma empresa de calçados no Sul por quase três anos”, lembra.
“Vim para Santa Gertrudes trabalhar na churrascaria de um primo. Três anos depois ele a vendeu, mas eu continue lá. Em 1995 mudei para Cordeirópolis para trabalhar em outra churrascaria do mesmo patrão. Dois anos depois tive a oportunidade de comprar 5% da empresa e me tornei sócio dele. No ano 2000, ele comprou outra churrascaria e dessa vez pude comprar 20%. Porém, em 2001 encerramos a sociedade e pesquisando cidades para abrir o meu negócio, tive a oportunidade de comprar a Churrascaria San Raphaell em Tietê”, comenta.
Responsável por toda a administração da empresa, ele conta com a ajuda do filho para gerenciar outra churrascaria que possui em Capivari. Em Tietê, ele revela que a rotina é puxada, que faz todas as compras e pagamentos e que muitas vezes chega às 10h e vai embora às 23h.
Questionado sobre o que é necessário para fazer um bom churrasco, Beto afirma que o verdadeiro segredo é gostar do que você faz, independente da profissão. “Para o churrasco ideal é necessário assar a carne na brasa, com o calor para não queimar e temperar com sal grosso”, revela.
Definindo-se como uma pessoa boa, ele afirma que todos os dias dorme e acorda sorrindo. E embora seja tímido e um pouco acanhado, se dá bem com todos.
Quando o assunto são os sonhos pessoais e profissionais, Beto pontua que gostaria de formar uma família, ter uma companheira ao seu lado. “Quero formar meus filhos e garantir que eles andem no caminho certo, seguindo meu exemplo, assim como eu segui o exemplo dos meus pais”, diz.
Torcedor do Internacional, nas poucas horas em que não está trabalhando, Beto gosta de jogar futebol. Feliz por ter saúde, um trabalho, uma casa para morar e o que comer, ele se diz triste com os atuais políticos que não fazem nada com o dinheiro dos impostos. “Fico triste por ver o povo brasileiro sofrendo com a decadência da saúde, da segurança e da educação”, complementa.
Olhando para o passado, ele sente saudades do pai e lembra como era feliz trabalhando na roça.
Com o objetivo de promover melhorias na churrascaria em breve, Beto pontua que sempre teve um bom relacionamento com seus colegas de trabalho e colaboradores, “Não sou o chefe deles, mas sim um amigo”.
Encerrando, Beto frisa que já teve seus 15 minutos de fama. “Em 2014 a cidade de Nova Bréscia entrou para o Guinnes Book por ter realizado o “churrasco mais longo da história”. O evento contou com sete equipes de 150 assadores. Foram 15 mil quilos de carne, 3,2 mil kg de carvão e 150 quilos de sal grosso. Dei entrevista em várias emissoras e até para a Ana Maria Braga”.

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