O teste não descarta a necessidade de um exame laboratorial
Há algumas edições, no caderno de saúde mesmo, informamos nossos leitores sobre o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e agora retomamos o assunto com uma novidade. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), aprovou uma resolução que permite a venda de autotestes para detecção do vírus. Esses testes estão disponíveis em farmácias e são semelhantes aos testes de gravidez.
O autoteste de HIV funciona como uma triagem e não descarta a necessidade de um exame laboratorial para comprovar o resultado, positivo ou negativo. Nas embalagens, os fabricantes devem informar um telefone 24h com equipes para orientar os clientes sobre o resultado. Além do Brasil, Estados Unidos, França e Reino Unido também autorizaram a comercialização do teste.
Para fazer o autoteste é necessário passar uma espécie de cotonete nas gengivas e inserir no tubo teste. O resultado sai em até 30 minutos.
Se aparecer uma linha, a pessoa não está infectada, se aparecer duas linhas, ela tem HIV e se nenhuma linha aparecer, o aparelho está com problema.
Dados do Ministério da Saúde revelam que por ano surgem aproximadamente 39 mil novos casos, sendo cada vez mais frequente nos jovens.
